segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sobre perfumarias e caiação...

Dia após dia, não me espanto com a postura e os comentários oportunistas de alguns vereadores da atual câmara de Bauru, o que me espanta, cada vez mais, são os espaços dedicados pelo JC, na reverberação da mesquinhez de outros interesses embutidos na ausência de sentido e vazio de declarações infelizes, que empoam a admiração pela história e linha editorial equilibrada, adotada tradicionalmente por este meio de comunicação.

Durante muitos anos e prefeitos, nós bauruenses reclamávamos da total ausência dos mínimos cuidados com a nossa cidade, que seguia suja, com praças abandonadas, repleta de buracos, sem um centímetro de asfalto novo ou recape e com seus canteiros centrais de avenidas tomados por quiçaças. E estas mazelas proliferavam continuamente, em que pese o baixo custo de algumas providências que poderiam minimizar os efeitos negativos do abandono, faltava desejo e deliberação para atacar tão “irrisórios” problemas.

Distante da postura de Poliana, o bauruense sabe muito bem que existem inúmeros problemas crônicos e estruturais na nossa cidade, que ainda há muita por fazer. Entretanto, não é aceitável que alguns vereadores se entronem na tribuna e disparem continuamente comentários que ridicularizem ou depreciem as pequenas, mas, fundamentais ações de limpeza da cidade e de melhoria das praças públicas.

Em que pese o menosprezo de alguns, que a prefeitura continue realizando as atividades de baixo custo, colocando “brinquedinhos”, “caiando”, “perfumando”, utilizando o trabalho disponível dos seus servidores para devolver espaços públicos ao uso dos cidadãos e melhorar o aspecto da nossa cidade. Porque o que pode ser pouco na visão distorcida de alguns boquirrotos, é muito mais que a ineficácia total no desenvolvimento das suas funções na busca de novos recursos e soluções que apontem caminhos que permitam deixar a “perfumaria” que tanto os incomoda, como apenas mais um item da agenda da nossa cidade!

Publicado na "Tribuna do leitor" do Jornal da Cidade de 29/08/2010, página 33.

Quiçaça? O que será isto? What is it?

Conforme a definição do Dicionario Michaelis:
Quiçaça: Terra árida, chão ruim, cuja característica dominante é uma vegetação xerófila, mato baixo e espinhoso, espécie de capoeira: "...pra desbravejar essa quiçaça só tem um homem. Eu sei. O Ferrador" (Francisco Marins). Derreter na quicaça, Reg (São Paulo) pop: desaparecer fugir, sumir-se.

Mas quase todos nós conhecemos um grande número de outras definições para o termo quiçaça, então, por aqui não vou tentar definir exatamente o que será ou quais serão os caminhos do blog!

Vou começar postando alguns artigos que gosto de escrever e que foram postados na "Tribuna do leitor" do Jornal da Cidade de Bauru, e aos poucos somando mais conteúdos!

Um abraço e vamos blogar!